Aqui fazemos uma exploração e análise de como a tecnologia está mudando o setor de varejo de carnes.

O mais importante é mostrar como a tecnologia e as pesquisas científicas contribuem para a qualidade, a segurança, a sustentabilidade, a diversificação e o consumo da carne no Brasil e no mundo.

Quais os desafios e as oportunidades que a tecnologia oferece para o setor de carnes?

Diante da crescente demanda por alimentos e da necessidade de preservar os recursos naturais, o cenário atual do mercado de carnes no Brasil e no mundo é marcado por alguns aspectos importantes, como:

• O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, com um rebanho de 209 milhões de cabeças e uma produção de 9,71 milhões de toneladas em 2021.
• O Brasil também é o segundo maior consumidor de carne bovina do mundo, com um consumo per capita de 38,6 kg/habitante/ano.
• O consumo interno, porém, vem sofrendo uma queda nos últimos anos, devido aos altos preços, à crise econômica.
• O mercado mundial de carnes está em expansão, impulsionado pelo crescimento populacional, pela elevação da renda e pela demanda por alimentos de origem animal, especialmente na Ásia.
• A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, seguida por Hong Kong, Egito e Chile.
• O mercado de carnes também enfrenta desafios, como a necessidade de garantir a qualidade, a segurança e a sustentabilidade da produção, o combate às doenças e pragas que afetam os animais, a adaptação às exigências dos consumidores e às normas sanitárias dos países importadores, e a concorrência com outros países produtores, como os Estados Unidos, a Austrália e a Argentina.
• A tecnologia tem um papel fundamental no mercado de carnes, pois contribui para a melhoria dos sistemas de produção, processamento, acondicionamento, transporte e comercialização da carne, além de gerar inovação, competitividade e valor agregado ao produto.

A tecnologia e as pesquisas científicas contribuem para a qualidade, a segurança e a sustentabilidade da carne de várias formas, como:

• Melhorando os sistemas de produção animal, por meio de técnicas de melhoramento genético, nutrição, sanidade, bem-estar e rastreabilidade.
• Desenvolvendo novos métodos de processamento, conservação e embalagem da carne, que aumentam sua vida útil, reduzem as perdas e agregam valor ao produto.
• Otimizando a distribuição e o transporte da carne, por meio de sistemas de refrigeração, monitoramento e controle de qualidade.
• Inovando na comercialização da carne, por meio de plataformas digitais, marketing e inteligência de mercado.
• Atendendo às demandas e às preferências dos consumidores, por meio de produtos diferenciados, personalizados e saudáveis.
• Promovendo a sustentabilidade ambiental, social e econômica do setor de carnes, por meio de práticas que reduzem o impacto ambiental, melhoram as condições de trabalho e geram riqueza e desenvolvimento.

A tecnologia está mudando o setor de varejo de carnes, tanto na produção quanto no consumo, e quais são os benefícios e os desafios dessa transformação.

Vimos que a tecnologia e as pesquisas científicas contribuem para a qualidade, a segurança, a sustentabilidade, a diversificação e o consumo da carne, um dos produtos mais importantes para a economia e a alimentação do Brasil e do mundo.

Também analisamos como a tecnologia está influenciando o comportamento, as preferências e as tendências dos consumidores de carne, e como o setor de carnes pode se adaptar às novas demandas e expectativas do mercado.

Diante desse cenário, ressaltamos a importância das universidades e dos institutos públicos de pesquisa no processo de inovação e desenvolvimento do setor de carnes, pois são eles os responsáveis por gerar e difundir o conhecimento científico e tecnológico que pode solucionar os problemas mais complexos e criar novas oportunidades de negócios.

No entanto, também reconhecemos as dificuldades atuais que as universidades enfrentam, como a falta de recursos, a burocracia, a baixa interação com o setor produtivo e a pressão por resultados imediatos.

Além disso, observamos que algumas universidades estão mais preocupadas em ideologizar o conhecimento e focar em temas difusos, do que em atender às demandas reais da sociedade brasileira.

Por isso, defendemos que as universidades brasileiras precisam voltar ao seu princípio mais básico, que é o de realizar pesquisas científicas de qualidade, relevantes e aplicadas, que possam contribuir para o desenvolvimento de produtos e soluções para o setor de carnes e para a sociedade brasileira como um todo.

Para isso, é preciso que as universidades tenham mais autonomia, mais financiamento, mais cooperação e mais compromisso com a excelência e a ética na pesquisa.

Somente assim, as universidades poderão cumprir o seu papel de agentes de transformação social e econômica, e de protagonistas do processo de catching-up tecnológico do Brasil.

Fonte: embrapa.br

ZORBA MESTRE

Médico Veterinário, Empresário, Especialização em MKT e Finanças.

RT & Consultoria Sanitária Para Casas De Carnes, Açougues e Frigoríficos

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